quinta-feira, maio 11, 2006

 

Pseudo-estilos

(artigo de opinião)
Na nossa sociedade de hoje, grupos de pessoas (principalmente jovens), associam-se cada vez mais a movimentos instituídos ou não, que se caracterizam por um determinados estilo. Estou a falar, por exemplo, em estilos gótico, hip-hop, dread, entre outros. Não me cabe a mim nem julgar se tais associações são "boas" ou "más" e muito menos é esse o meu objectivo ao escrever este post... Eu pretendo reflectir sobre aquele conjunto de pessoas que simula pertencer e identificar-se com um destes estilos, mas que, na volta, vamos a ver e tudo não passa de afirmações ou actos esporádicos e desconexos de quem, para se afirmar num determinado contexto, utiliza estas associações. Trata-se de um caso de pseudo-estilo em que alguém, apenas numa vertente da sua vida, adopta comportamentos associados a uma determinada postura na sociedade, que não são coerentes com a sua verdadeira personalidade e que surgem como forma de afirmação em determinadas circunstâncias, sejam elas a necessidade de aceitação por parte de uma pessoa ou grupo, carências afectivas ou de outra ordem, necessidade de afastamento da própria realidade ou, simplesmente, necessidade de se impor entre um grupo e marcar uma posição. Estas pessoas, durante um período da sua vida mais ou menos curto, tentam convencer os outros (e também a si próprios) de que este novo estilo tem muito a ver com a sua forma de estar na vida. Com o decorrer do tempo estas pessoas naturalmente acabam por perder o interesse pelas temáticas, visto estas não serem compatíveis com a sua própria natureza, e voltam a ser aquilo que realmente são.

Tudo isto não seria um problema se não fossem cometidos exageros, visto que na realidade estas pessoas não conhecem a verdadeira essência de cada um dos estilos de vida. Quando este tipo de pessoas tenta adoptar um determinado estilo de uma forma "fast-food", acaba por se prender demasiado a alguns aspectos específicos, tornando-os numa obsessão, o que não contribui em nada para o desenvolvimento do próprio indivíduo e para a imagem que transmitem aos outros sobre o estilo. Podemos dar alguns exemplos, o pseudo-vegetariano que corta radicalmente com outro tipo de alimentos, não se preocupando em colmatar as faltas nutricionais que isso provoca, ou por exemplo o pseudo-gótico que se torna obcecado por imagens de dor e sofrimento ou por músicas de hard-rock. Em qualquer um dos casos podem advir consequências desastrosas, como doenças físicas ou doenças de foro psicológico (depressão).

Na maioria das situações, a pessoa que vive num pseudo-estilo, não o admitirá facilmente, tendo sempre argumentos para contrapor a opinião de alguém que os chame à atenção. Nestes casos os amigos e a família podem ter um papel muito relevante, tendo a responsabilidade de, por um lado, não castigar ou censurar o indivíduo por ter este tipo de comportamentos, mas por outro lado, e de uma forma muito suave, lhe desviar a atenção para outras actividades que tenham mais a ver com a sua personalidade e nas quais se possa entusiasmar e dedicar atenção. A ideia é que de uma forma natural e inconsciente, o indivíduo se liberte da obsessão e não venha a sofrer as suas consequências.

Comments:
Engraçado como me surpreendes de cada vez k vejo algo feito por ti :P
Qt a este texto se é k lhe posso chamar texto axo k fizeste uma boa observação. É bom saber k não estás a dormir :P em relação ao k te rodeia.
Pra ser sincero não te estava a ver escrever sobre isto mas tenho de te dar os parabéns ;) como eu costumo dizer: Tás lá...
Fika bem. Abraço
 
poix apexer d nao t konhexer d ladu nenhum, e'x kapaz d ter raxao.. eu keria era xaber ond foxt buxkar exe imaginaxao/informaxoex! ! !
mx olha xo' xei k fixext 1a boa obxervaxao, i k eu nao tenhu paxienxia nenhuma d fazer 1a xena dexax..
;P
1 konxelhu d 1a pexoa k mal t konhexe:
"KONTINUA AXIM! ! !"
loooooool
BJs
 
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